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10 atitudes sustentáveis para 2020

10 atitudes sustentáveis para 2020

Em 2019, a temática ambiental foi muito presente infelizmente com as notícias sobre o aumento da destruição do meio ambiente em todo o mundo e, especialmente, no Brasil e na Amazônia.

Não foi um ano fácil. Muito do que vimos foi um espelho difícil de encarar, pois todos fazemos parte do problema e das soluções em diversas escalas.

O estudo Alerta dos Cientistas Mundiais sobre a Emergência Climática, publicado em novembro de 2019 pela revista acadêmica Bioscience, foi realizado por 11.258 cientistas das mais variadas disciplinas em 153 países, alertando sobre o grande desafio de reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa.

dados sobre o desmatamento na amazônia

(Fonte: INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)

km2 de desmatamento na amazônia em 2019, maior desmatamento da década

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de aumento na superfiície de floresta tropical destruída

milhão de campos de futebol equivalente à superfície destruída

Falamos da maior floresta tropical e reserva de biodiversidade do mundo, mas os problemas ambientais estão por todas as partes.

Nas grandes cidades, um dos maiores problemas é o lixo. Segundo dados da Word Wide Fund for Nature (Fundo Mundial para a Natureza), o Brasil é o quarto país do mundo que mais gera lixo plástico, com 11,3 toneladas por semana. Isso significa que cada habitante produz, em média, 1 quilo de lixo plástico a cada semana.

Lembrando que o material é feito principalmente a partir de petróleo e gás com aditivos químicos e demora aproximadamente 400 anos para se decompor na natureza. No total de resíduos sólidos, o Brasil produz mais de 78,3 milhões de toneladas de lixo. Se o lixo plástico fosse reciclado, seria possível retornar para a economia cerca de R$ 5,7 milhões.

O estudo “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização” afirma que mais 104 milhões de toneladas de plástico irão poluir nossos ecossistemas até 2030 se nenhuma mudança ocorrer. Clique no link para ver o estudo completo e saber mais sobre o impacto socioambiental negativo do plástico e do nanoplástico nas espécies animais e na qualidade do ar, do solo, da água e da alimentação, e as possíveis soluções apontadas. 

Os passos para reverter esse processo de degradação são urgentes. Por isso, se atualmente você ainda não se envolveu com essa causa, entenda a importância de desenvolver uma consciência ecológica no dia-a-dia.

Falo aqui do ponto de vista de quem ainda está aprendendo a incorporar esses novos hábitos. Um passo de cada vez, juntos podemos fazer uma enorme diferença.

Então, vamos apresentar, a seguir, as 10 atitudes sustentáveis para adotarmos em 2020. A ideia é mostrar fontes e referências de informações para aprendermos mais a respeito. 

 

1.

Consumo consciente

“Vote com o seu dinheiro” e demonstre apoio à causa
incentivando a produção sustentável.
Consumir de forma consciente envolve seguir o conceito dos 5 Rs:
Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar.

Repensar a necessidade de consumo, recusar produtos e embalagens de plástico, reduzir os resíduos,  reaproveitar os produtos e fazer o correto descarte para reciclagem são algumas das ações para colaborarmos com a questão ambiental.

Muitas empresas só vão mudar quando a demanda dos consumidores mudarem. Outras já estão buscando alterar as formas de trabalho para uma produção mais alinhada com a sustentabilidade e outras estão usando somente o marketing para divulgar uma falsa “consciência verde”, enquanto continuam com ações que causam danos ao meio ambiente, prática conhecida como greenwashing. Por isso, precisamos ficar atentos e buscar informações.

A escolha do produto passa pela reflexão: quem produziu? onde? quais sãos os materiais?

Quem produziu? É uma empresa que promove valores sustentáveis em todas as etapas de produção? Comprar do pequeno produtor favorece a circulação dos nossos recursos entre a comunidade em vez de alimentar um sistema de concentração de renda entre as grandes corporações.

Onde? Comprar do produtor local evita o impacto da pegada ecológica causado pelo transporte dos produtos por grandes trajetos e favorece a economia da sua região.

Qual é a origem do produto? Quais são os ingredientes? Conhecer as matérias-primas usadas no produto permite selecionar aquelas que não são tóxicas ao meio ambiente e à nossa saúde e que são biodegradáveis.

Para onde o produto vai depois do descarte? É possível reutilizá-lo ou reciclá-lo?  

Compre de uma mãe!

Retomando a ideia da escolha do produtor, nós mulheres precisamos atuar em rede e nos fortalecer e apoiar mutuamente.

Em uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), 48% por cento das mulheres foram demitidas após retornarem da licença-maternidade. Portanto, apoiar o empreendedorismo materno e a economia colaborativa é uma escolha que podemos fazer de grande impacto à causa ecofeminista.
Saiba mais a respeito no artigo Ecofeminismo: nossa responsabilidade com a Mãe Terra.

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das mulheres foram demitidas após retornarem da licença-maternidade

2.

Evitar o uso de plástico

Reduzir o consumo do plástico, substituir por outros materiais, reutilizar e fazer a separação correta para reciclagem são algumas das iniciativas que podemos fazer no uso doméstico.

 

E se você possui um negócio que utiliza o plástico em grande escala, faça um estudo sobre a substituição por outros materiais, ou pesquise sobre como implementar um programa de compensação ambiental, no qual você se responsabiliza por todo o ciclo de vida do produto e coleta os resíduos para reaproveitamento, reciclagem ou outra destinação adequada, seguindo a lei de Logística Reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Algumas dicas de substituição que podemos fazer no dia a dia:

  • sacolas plásticas por ecobags, sacolas retornáveis
  • copos descartáveis por canecas, copos ou garrafas reutilizáveis
  • canudos de plástico por canudos de metal ou simplesmente não usar canudos
  • escova de dente de plástico por escova de bambu
  • esponja de limpeza por bucha vegetal 
  • fraldas descartáveis por fraldas ecológicas
  • absorventes descartáveis por coletores menstruais ou absorventes ecológicos
  • se comprar plástico, prefira produtos com refil 
3.

Separar os resíduos

 
Fazer a separação do lixo orgânico dos itens recicláveis (papel, vidro, metal, plástico) é importante para reduzir a quantidade de resíduos nos aterros sanitários.

Por meio da compostagem do lixo orgânico, podemos produzir um adubo natural rico em nutrientes que pode ser usado no seu quintal, jardim ou canteiro de flores, substituindo o uso de produtos químicos e ajudando na redução do lixo e da produção do gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa.

A compostagem completa o ciclo do alimento sem desperdícios: da horta para a mesa, da sobra para o adubo da horta. 

Também é importante a destinação adequada de remédios, eletrônicos, pilhas e baterias, pois são poluentes e não devem ser descartados no lixo comum. 

O óleo de cozinha é outro item que precisa ser armazenado e destinado a um posto de coleta. Não deve ser jogado na pia. Cerca de 50 mg de óleo polui mais de 25 mil litros de água.

No site E-cycle, é possível pesquisar os postos de coleta de diferentes resíduos de acordo com a nossa localização.

E no manual sobre Lixo, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, você encontra todas as informações de como fazer a separação correta dos resíduos.  

O conceito Zero Waste (Lixo Zero) vem se difundindo pelo mundo. Consiste no máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução ou o fim do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários e a incineração.

O Instituto Zero Lixo Brasil é uma organização pioneira no país na promoção de novas atitudes e na disseminação dessa prática.

4.

Preservação da água

A poluição da água provoca desequilíbrios em todo o ecossistema.
O uso adequado dos nossos recursos hídricos, evitando desperdícios e contaminação, é fundamental.

O uso de produtos de limpeza e higiene naturais colabora para evitar o despejo de poluentes em nosso sistema de saneamento.

A captação de água da chuva, por meio de cisternas, é um recurso que provê uma grande economia, para lavar áreas externas, molhar plantas e jardins.

5.

Alimentos orgânicos e hortas urbanas

Essa escolha favorece a sua saúde e o meio ambiente: alimentos cultivados sem pesticidas, antibióticos, fertilizantes químicos, hormônios de crescimento sintéticos e geneticamente modificados.

Em 2019, o governo liberou o uso de de mais 42 agrotóxicos no país. Cultivar uma horta é uma opção acessível para ter alimentos orgânicos, além de gerar economia doméstica.

Pode ser feita em pequenos ou grandes espaços, de forma horizontal ou vertical com vasos, garrafas pets, latas e canos de PVC. Você também pode mobilizar os vizinhos e amigos para a realização de hortas comunitárias em praças, parques ou no condomínio.

O manual de Hortas Urbanas do Instituto Pólis explica como cultivar alimentos e ervas medicinais em hortas, jardins, canteiros suspensos e dá várias dicas de manejo da terra, adubos, controle de pragas, compostagem e aproveitamento integral de alimentos.

Você também pode comprar alimentos a granel com o seu próprio recipiente em vez de alimentos industrializados em embalagens de plástico e isopor. Quanto menos embalagem, melhor.

6.

Cosméticos naturais e produtos de limpeza

A maior parte dos cosméticos convencionais possui ingredientes nocivos à saúde e ao meio ambiente.

 

Parabenos, petrolatos, sulfatos, silicones, ftalatos, fragrâncias sintéticas, triclosan, tolueno, lauril, formaldeído e chumbo são alguns desses componentes químicos que podem causar alergias e atuar como disruptores hormonais, o que pode provocar problemas reprodutivos e outros desequilíbrios no organismo.

Os cosméticos naturais, além de atenderem à questão estética e de higiene, trazem benefícios para a saúde, pois são ricos em nutrientes e agentes hidratantes, e não causam danos ao meio ambiente.

Além disso, os cosméticos que utilizam óleos essenciais e vegetais ainda adicionam efeitos terapêuticos da Aromaterapia, que proporcionam bem-estar físico, mental e emocional.

Uma boa parte das empresas que produz cosméticos naturais também investe em soluções ecológicas para as embalagens. Atualmente existem muitas opções e esse mercado cresce a cada dia, assim como a consciência das pessoas a respeito.

No artigo 10 razões para usar cosméticos naturais, aprofundo os motivos e os benefícios para promovermos a substituição dos nossos produtos por opções naturais, orgânicas e veganas.

Produtos de limpeza também poluem a nossa casa e a água e podem ocasionar doenças respiratórias. Procure opções biodegradáveis e use ingredientes naturais como álcool, vinagre branco, limão, bicarbonato de sódio e óleos essenciais na limpeza da sua casa.

Por isso, continue seguindo os artigos do blog, para acompanhar mais dicas, resenhas e atualizações sobre cosméticos, produtos naturais e Aromaterapia.

    7.

    Redução do consumo de carne

    A produção de carne é um dos grandes emissores dos gases de efeito estufa e responsável pelo aumento do desmatamento na Amazônia.

    O monocultivo da soja para alimentar o gado é responsável pelo desflorestamento de muitas áreas, o que desequilibra o ecossistema. A criação bovina também requer um grande consumo de água

    Se você não considera tornar-se vegetariano ou vegano, o que consiste em um grande passo para a sua saúde e para o meio ambiente, pode refletir sobre a redução do consumo, como incentiva a campanha Segunda sem Carne da Sociedade Vegetariana Brasileira, por exemplo. Assim, você pode inserir outros alimentos e aumentar a variedade de nutrientes da sua dieta.

     

    Além disso, o veganismo também inclui optar por produtos que não usam ingredientes de origem animal e não fazem testes neles, no vestuário, na cosmética e em outros segmentos de produção.

    8.

    TRANSPORTE

    Reduzir a emissão de gases poluentes dos carros é muito importante. Desapegar do carro faz bem também para a nossa saúde. Pedalar e caminhar mudam a nossa relação com a cidade e com as pessoas.

    Se o uso do carro é indispensável, vamos pensar na carona solidária?

    Os aplicativos de transporte também facilitam a locomoção de forma coletiva e econômica. Existem os que fazem atendimento exclusivamente para o público feminino, o que garante a segurança e apoia o trabalho de outras mulheres na direção, entre eles: Lady Driver, FemiTaxi, Venuxx, Womans Driver,  e 99 – Motorista Mulher.

    E o uso do álcool como combustível queima menos gases poluentes na atmosfera do que a gasolina.

    9.

    Bioconstrução e permacultura

    Com relação à moradia, em vários países tem aumentado o interesse pela bioconstrução e a permacultura e um modo mais harmônico de viver em conexão com a natureza.  

    A bioconstrução é uma forma de construir que causa menor impacto ambiental, desde a concepção, a forma de ocupação no terreno, o uso de materiais, da água, de energias renováveis e o tratamento dos resíduos.

    Para quem pensa em construir uma casa, vale a pena conhecer o manual Curso de Bioconstrução, do Ministério do Meio Ambiente. 

    A bioconstrução está alinhada com o conceito de Permacultura, que consiste no planejamento e execução de ocupações humanas sustentáveis, unindo práticas ancestrais aos conhecimentos modernos sob a ótica da ecologia. É orientada por três princípios éticos: cuidar da terra, cuidar das pessoas e cuidar do futuro.

    A permacultura pode ser aplicada em espaços rurais e ecovilas, mas também traz soluções para as moradias e espaços urbanos.

    Se você quer saber mais, recomendo o vídeo O que é Permacultura e como ela pode salvar o planeta? e o documentário Permacultura: um novo estilo de vida.

    Da mesma forma, nos EUA e em outros países, as Tiny houses estão ficando cada vez mais populares. São microcasas, de 20 a 30 m2, construídas sobre rodas, seguindo os conceitos de sustentabilidade e baixo impacto ambiental.

    A ideia é ter mais conforto do que em um trailer, por exemplo, por se tratar de uma moradia permanente, mas se desfazer do excesso de coisas e adotar um estilo de vida minimalista.

    Assista ao canal do Youtube Living Big in Tiny House e ao documentário Movimento Tiny House exibido no Netflix, para conhecer casas incríveis e os motivos que levaram várias famílias à essa decisão e como é possível viver bem com menos. 

    No Brasil, o movimento Tiny House ainda está iniciando. O site Pés Descalços conta a experiência do casal Robson Lunardi e Isabel Albornoz, que dão várias dicas e informações a respeito.

    Mais do que uma moda, o movimento em direção a uma moradia mais sustentável tende a crescer. Vale a pena acompanhar, se informar e buscar ideias e inspirações para morar em harmonia com o meio ambiente.

    10.

    Estilo de vida: minimalismo e slow living

    Refletir sobre o consumo envolve considerar todo o estilo de vida, nossos valores, nossa conexão com o que é essencial
    e como usamos não somente os recursos materiais,
    mas um dos nossos maiores bens: o tempo.

     

    Se vivemos em uma sociedade em que a busca pela vida material consome todo o nosso tempo e o prazer que sentimos é baseado em nossas aquisições, será que estamos desfrutando as experiências simples da vida como contemplar a natureza, estar com a família, praticar nossos hobbies, cuidar do nosso entorno, descansar e repor nossas energias?

    O minimalismo nos lembra de viver com apenas o que é necessário e de que quanto mais temos, mais trabalho e manutenção dispensamos para manter objetos e posses. Por isso, muitas pessoas estão buscando rever o modo como se relacionam com as coisas.

    O slow living é uma filosofia de vida em que revemos nossas prioridades e desaceleramos, buscando viver com mais calma. Assim como precisamos nos desapegar de coisas, também é importante simplificar a agenda, dentro do possível. Mais ser e menos ter e fazer!

    Ficarmos antenados com as novas economias – criativa, colaborativa, compartilhada, multimoedas – pode nos trazer oportunidades baseadas na troca e no compartilhamento de bens e serviços, para dependermos menos do dinheiro e mais dos nossos talentos e da reutilização do que já temos.

    Adotando, assim, a mentalidade de que riqueza e resultados não são só moeda, mas recursos culturais, sociais, ambientais e financeiros, buscando nos libertar de um modelo econômico que destrói a natureza. 

    Precisamos ressignificar nossa relação com a Mãe Terra e encontrar nosso lugar de responsabilidade pessoal  e coletiva por meio da conscientização e da participação política.

    E então, qual prática você pretende adotar ou ensinar para as pessoas próximas em 2020? Tem mais alguma sugestão para recomendar? Deixe nos comentários.

    E compartilhe esse artigo nas redes sociais. Vamos colocar em ação o mundo que queremos!

    About The Author

    Jornalista, naturóloga e terapeuta ayurvédica especializada em Saúde da Mulher. Cidadã ligada às causas que promovem responsabilidade ambiental, educação e cultura. Mãe da pequena Melissa.

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